Você já imaginou como seria liderar um projeto cultural grandioso, onde tudo acontece ao mesmo tempo e nada pode dar errado? Gerenciar o CasaBloco, um evento pré-carnavalesco que celebra a diversidade e a criatividade, é um exemplo claro de como as soft skills e a resiliência são essenciais para entregar algo extraordinário. Como navegar em um cenário onde as respostas não estão prontas e o sucesso depende da integração de múltiplas frentes e stakeholders?

O CasaBloco mostra que, mesmo no domínio do complexo, onde experimentação e adaptação são a regra, a entrega no prazo é possível graças à integração, colaboração, comunicação, resiliência e inteligência emocional.

No modelo #Cynefin, o domínio do complexo exige soluções que emergem de interações dinâmicas e aprendizado coletivo. Apesar disso, o CasaBloco tinha um cronograma claro: acontecer nos dias 01 e 02 de fevereiro em Olinda e de 05 a 08 de fevereiro no Rio de Janeiro. Essa dualidade — trabalhar com flexibilidade em um prazo rígido — desafia toda a equipe.

Com líderes altamente capacitados em áreas como artístico, comunicação, marketing,financeiro e ESG, além de uma sponsor atuante, o papel do gerente de projetos foi ser o integrador. Mediando expectativas, promovendo alinhamento e garantindo comunicação rápida, foi possível navegar pelas mudanças sem comprometer a entrega final.

E embora o projeto ainda esteja em curso, neste momento em fase de montagem, os aprendizados já são claros: a resiliência tem sido essencial para transformar imprevistos em oportunidades e garantir que nenhuma ponta fique solta. A inteligência emocional, por sua vez, construiu as pontes necessárias entre os stakeholders, assegurando que a magia do CasaBloco siga acontecendo.

Gerir o CasaBloco é uma jornada que ainda não acabou, mas que já ensina lições valiosas para gestores e líderes. O maior aprendizado? Mesmo em contextos complexos, com prazos definidos, é possível entregar resultados extraordinários ao valorizar as conexões humanas, a colaboração e o aprendizado contínuo. Que o CasaBloco siga sendo não apenas um evento multilinguagem pré-carnavalesco, mas um marco na arte de gerenciar o complexo.

Eis as principais lições:

  1. A importância da integração de equipes e áreas: O papel do gerente de projetos não é apenas controlar prazos e recursos, mas atuar como um integrador, garantindo alinhamento e colaboração entre diferentes stakeholders e frentes de trabalho.
  2. A resiliência como diferencial na gestão: Em um ambiente onde tudo acontece ao mesmo tempo e imprevistos são inevitáveis, a resiliência ajuda o líder a transformar desafios em oportunidades e a manter o foco na entrega final.
  3. A inteligência emocional como ponte para o sucesso: Gerenciar expectativas, resolver conflitos e promover um ambiente colaborativo são tarefas que dependem diretamente da capacidade de compreender e gerenciar emoções – suas e dos outros.
  4. Flexibilidade dentro de prazos rígidos: Mesmo no domínio do complexo, onde mudanças e adaptações são constantes, é possível respeitar prazos desde que exista comunicação ágil, planejamento flexível e capacidade de se ajustar rapidamente.
  5. Soluções emergem da interação e do aprendizado coletivo: Não é possível prever todas as respostas no início de um projeto. Muitas soluções surgem da experimentação, troca de ideias e da colaboração entre diferentes atores.
  6. O valor das soft skills na liderança: Habilidades como comunicação, empatia e mediação são tão importantes quanto as habilidades técnicas para o sucesso de um projeto.
  7. A relevância da visão de longo prazo:Gerir um projeto como o CasaBloco não é apenas sobre realizar um evento, mas sobre criar um legado de conexões, aprendizado e memórias.